segunda-feira, dezembro 27, 2004

Bom, gente, por esse ano é só. Amanhã viajo pra Salvador e não vou ter como atualizar o blog. Os arquivos vão estar aí pra quem quiser. Podem deixar, eu volto. Até ano que vem!


Minha avaliação de um ano é baseada nos seus bons acontecimentos. Todo ano tem acontecimentos ruins, não é novidade. Então, se um ano teve um bom momento, ele já valeu a pena. Sendo assim, 2004 foi ótimo! Recapitulando:

  • Almoços divertidíssimos com os amigos do Zíper

  • Vários dias inteiros no Hopi Hari

  • Meu celular novo

  • Cornell University Glee Club em Campinas

  • Meu aniversário e os três dias de festa

  • A carta

  • Meu segundo celular novo

  • Apresentação de Nänie (Johannes Brahms) e Gloria (Antonio Vivaldi) com a OSU

  • Máfia na casa do Danilo

  • Viagem a São José do Rio Preto (casa do Cherado)

  • Marcus em Campinas

  • Conclusão da minha Iniciação Científica

  • Meu grupo de laboratório (EQ801)

  • Volta às aulas de Inglês

  • Ópera Don Carlo (Giuseppe Verdi)

  • Ópera Lo Schiavo (Carlos Gomes)

  • Marcelo em Campinas

  • Rodízio de massas com a Karol

  • Aniversário do Felipe

  • Aprovação em todas as matérias do semestre

  • Shopping com a Daniela

  • Sorvete com Aline e Ismael

  • Oratório Natavidade

  • Natal com a minha família
Provavelmente, não está tudo aqui. Essa é só a lista do que me veio à cabeça agora. Eu sei, vocês acham a minha alegria muito banal. Acreditem, eu não sei ser feliz de outro jeito. Eu trocaria todos esses pequenos momentos por um grande acontecimento? Nunca. Se vocês precisam de muita coisa pra serem felizes, é o que eu desejo de verdade que vocês consigam em 2005! Pra mim, eu quero mesmo muitos e muitos pequenos bons momentos com os amigos, a família e o trabalho.

Feliz Ano Novo!!!


Em julho de 2002, fui assistir ao show dos filhos de uma colega do meu pai. Pra ser bem sincera, não estava esperando grande coisa, não. Acontece que eles eram ótimos! De lá pra cá, eles gravaram um single, lançaram "Confesso" no rádio, trocaram o nome da dupla, gravaram um CD inteiro... E eu acompanhei todo o processo. Muito divertido!

Esta é a versão final do CD.



Quanto Tempo
Jukes

É você que não me espera
Ou eu que sempre me atraso
Dessas coisas não entendo
Me divido em pedaços
Pra te entender
Te convencer
Que minha vida toda é toda pra você

E de tudo que eu te falo
Essas coisas sem sentido
É o retrato do que vejo
Eu reciclo do que vivo
Pra te entender
Te convencer
Que minha vida toda é toda pra você

Quanto tempo ainda vai levar
Quanto tempo pra se perceber
Eu tenho todo o tempo pra esperar a vida toda por você
Quanto tempo ainda vai levar
Quantas vezes tenho que dizer
Eu tenho todo o tempo pra esperar a vida toda por você


Pois é, eu ainda estou com os posts atrasados. Voltando ao Natal...

Foi ótimo. Confesso que me perturbou um pouco o fato de ter pessoas em todos os cômodos da casa. Mal consegui atender os telefonemas, porque tinha que ficar andando de um lado pro outro e a minha coordenação motora limitada não me permite andar e falar ao telefone ao mesmo tempo! Com o tempo eu fui relaxando. Peguei a máquina fotográfica e encarnei a paparazza. "Ei, olha aqui! Dá um sorriso! Abracem-se pro lado de cá! Pára o amigo secreto que eu preciso descarregar as fotos!". É, foi divertido. Não vou mostrar as milhares de fotos aqui, acho que não é interessante pra vocês. Claro, como eu não resisto, estou colocando pelo menos a minha favorita.


Carol e Bruno - as crianças da família


domingo, dezembro 26, 2004

Eu devo ser a mais neurótica das pessoas em relação ao próprio blog. Eu preciso saber quem são e a que vieram todos os meus visitantes. E, até muito pouco tempo atrás, eu tinha total controle do movimento. Só que me apareceu um visitante desconhecido. Ele(a) vem, lê e vai embora. Assim mesmo, sem marcas. Eu sei que as minhas neuras assustam um pouco, por isso demorei a escrever esse post. Já pensou se o visitante se apavora e não volta nunca mais? Não! Você é muito bem-vindo(a), viu? Só saiba que eu vou ser uma pessoa muito feliz quando você resolver deixar uma letrinha que seja nos meus comentários.


Testando post via e-mail!


Eu cheguei a Goiânia com vááárias coisinhas pra resolver. Na confusão do shopping lotado, quatro anos depois, a cena que passou pela minha cabeça milhares de vezes. Eu não sabia o que fazer, não sabia o que dizer - não fiz nada. Passei e fingi que não vi. E cena se repetiu uma, duas, três, quinhentas vezes. Foi como se a gente precisasse se encontrar naquele dia. Pensei em voltar e dizer "oi" pelo menos. Se havia uma chance de tornar as férias mais interessantes, por que não? Porque eu vim pra cá buscando sossego. Melhor mesmo deixar pra lá.


Na rodoviária de Campinas, enquanto eu esperava meu ônibus...

- Moça...
- Quê?
- Ah, nada, é que tinha uma barata passeando na sua calça.
- Cadê???
- Já foi.

Inútil!!! Se a barata já tinha ido embora, eu não precisava saber. Mania estúpida que as pessoas têm de me fazer sofrer desnecessariamente! Não sosseguei enquanto não localizei a barata e me certifiquei de que ela não estava passeando na perna de ninguém que fosse entrar no meu ônibus.


Natavidade - Final

Meu desempenho não foi o esperado nos ensaios, mas, como eu faria aula com a Rux no dia da apresentação, não estava preocupada. A Rux faz milagres comigo. Só que a Rux é enrolada. Ela me ligou dizendo que não poderia me dar aula naquele dia, mas que faria o meu aquecimento uma hora antes de eu cantar. Eu comecei a ficar preocupada. E se ela se enrolasse mais ainda e não conseguisse chegar a tempo de me ajudar? Foi exatamente o que aconteceu! Pânico.

O Clayton resolveu que ele mesmo faria o aquecimento do coro. Melhor pra mim, porque o aquecimento dele foi um pouco mais pesado que o que a Carol costumava fazer. Talvez ele tenha percebido meu nervosismo, não sei. Depois disso, ele passou o solo dos pastores. Ainda não era o que eu queria, mas eu não podia fazer mais nada naquele momento.

Passados todos os solos, chegou a vez de figurinos, maquiagem, cabelos, orientações finais... Sabem aquela confusão básica que antecede o palco (no caso, o altar)? Pois é. O Clayton entrou (chiquérrimo!) no "camarim" e disse que a igreja estava lo-ta-da! A tensão tomou conta do ambiente. Foi aí que a Carol resolveu puxar uma oração. É, foi ótimo, funcionou.

A apresentação começou com o Felipe. Depois vieram Rux, Carol, Vívian, Márcio, Renato... Tudo lindo! Fazia tempo que eu não via Rux tão bem. O coro também estava ótimo. E chegou a hora dos pastores. Gente, a partir do momento em que eu entrei, não vi mais nada. Foi tudo tão rápido! Eu não tenho muita noção de como ficou o solo. Lembro que a afinação de algumas notas não ficou perfeita. Lembro também de tentar cantar mais alto e não ter resposta da acústica da igreja. E só. Quem estava nas fileiras da frente deve ter escutado bem, mas quem estava no fundo...

Quando tudo acabou, o "elenco" voltou pra agradecer ao público e eu lembrei que não tinha passado as coordenadas aos outros três pastores, que tinham faltado no último ensaio. Tudo bem, a gente fez aquele agradecimento "ôla", típico do Zíper. O padre fez discurso, o Clayton também, os solistas ganharam rosas, o coro presenteou os responsáveis pelo projeto, os amigos do Zíper apareceram pra cumprimentar... Uma festa só! Enfim, deu tudo certo.


Isaías (Felipe Dewulf)


Maria (Ruxelli Lóia) e o anjo (Carolina Galdames)


Isabel (Vívian Nogueira) e Maria


João Batista (Márcio Donadio)


Maria, Jesus (?) e José (Renato d'Angelo)


Os pastores (Thiago Campi, eu, Arnaldo Montagner e Isabela Trad)


Os reis magos (Leandro Ledel, João Diel e André Leonardo)


Coro Final


Agradecimentos


Discurso do Clayton


Renato d'Angelo e ziperianos


Teste - Postando do celular. Tecnologia é tudo!!!


sexta-feira, dezembro 24, 2004

Eu sei, ainda devo a vocês o final de Natavidade. Acreditem, tenhos vários posts na cabeça sobre os dois últimos dias, mas não vai dar tempo de escrever tudo agora. Assim que eu conseguir parar, conto tudo com detalhes e muitas fotos!


Ninguém pode negar que a minha memória é boa. E, muitas vezes, eu fico me martirizando por todos os momentos ruins de que eu me lembro. Só que hoje é um daqueles dias em que só boas lembranças me vêm à cabeça. Escolas, corais, faculdade, família... Desenterrei cada coisa! A todos vocês que fazem parte dessas lembranças, um ótimo Natal!!!


quarta-feira, dezembro 22, 2004

Eu vou ter mesmo que escolher quem vai e quem fica? Como é que eu vou explicar pra cada um dos meus CD's que nenhum deles é menos importante? Que é que eu vou fazer com a saudade dos que vão passar dois meses longe de mim? Não, gente, não dá pra levar todo mundo. Próxima sugestão?


terça-feira, dezembro 21, 2004

Se alguém me der um tapa, eu consigo levantar. É só uma questão de força de vontade. Só que agora os tapas são muitos e me enche a paciência ter que levantar toda hora. Vou ficar aqui no chão mesmo por enquanto. Ninguém pode derrubar o que já caiu.


Natavidade - Dia III

O pior dos três ensaios que eu fiz. Os outros três pastores faltaram e eu fiquei lá sozinha. O anjo tentou de todas as formas me convencer de que estava ficando bom. Gente, se estivesse realmente bom, o anjo não teria se empenhado tanto. Dã! Só me restou mesmo afogar as mágoas na sorveteria. É, muito inteligente.


Caaaramba, será que só eu estou vendo? Soaria ridículo se eu ficasse repetindo. Eu disse uma vez. É mais que suficiente.


As probabilidades de uma pessoa qualquer me contar uma mentira bem sucedida são baixas. Se a pessoa tiver a memória pior que a minha (não é difícil), são nulas. Por que tem gente que nunca entende isso?


She grabs her magazines
She packs her things and she goes
She leaves the pictures hanging on the wall
She burns all her notes
And she knows
She's been here too few years
To feel this old...


(Hang - Matchbox Twenty)


Por que os pesadelos? Acabou o semestre! Não tem motivo. Sempre aquela sensação de que eu dormi demais e descansei muito pouco. Pelo jeito, férias não são o bastante pra mim. Eu preciso é desligar o cérebro! Vou ter mesmo que aceitar as sugestões mais drásticas? Não agüento mais...


segunda-feira, dezembro 20, 2004

Natavidade - Dia II

  • Pra felicidade geral do mundo da moda, consegui tirar uma das cores do meu figurino. É... Eu continuo reluzente, não há muito a se fazer a respeito.
  • O meu solo está um pouco mais alto, mas ainda está ruim.
  • O Clayton me pareceu meio estressado com o anjo, que quase se espatifou no chão minutos depois.
Amanhã tem mais. Vamos ver o que acontece...


Reforçando a idéia de que a regente precisa de férias...

Na apresentação de Itapira no domingo passado, a regente simplesmente gritou no ouvido do Danilo ao final da Insalata. Eu sei, vocês estão pensando que foi uma simples nota aguda. Nananinanão. Foi um berro estranho e desconcertante! Ah, se as fotos falassem...




No sábado, o Zíper fez a última apresentação do ano. Vocês já devem imaginar que, como as pessoas vão pra casa no Natal, a gente não tinha integrantes suficientes. Além disso, nenhum dos barítonos solistas poderia comparecer à apresentação. Então, melhor cancelar a apresentação, não? Não! Pedido da Reitoria é uma ordem! Solução: pegar no laço ziperianos e ex-ziperianos que ainda estavam em Campinas, fazer deles o que a regente chamou de versão light e arrancar um solista do naipe já reduzido de baixos. E lá fomos nós cantar em Bragança Paulista, com uma dúzia e meia de gatos pingados e um solista estreante.

Sabem aqueles dias em que dá tudo errado? Pois é. Pra começar, a gente chegou em cima da hora. A regente fez aquele aquecimento bem mais ou menos, só pra constar dos autos mesmo. Quando a gente entrou no palco, calor, muito calor! Daí pra frente, foi tudo de mal a pior. O pandeiro perdeu o compasso e a regente, assim sem avisar ninguém, resolveu não fazer a última parte da música. Alguém diz pra ela que eu não tenho poderes telepáticos? Lógico, continuei cantando com toda displicência que me é característica. Levei um daqueles olhares "morra!" da regente e achei melhor parar. Alguém da platéia, percebendo o coro perplexo, gritou: "Deixa eles continuarem". Naquele momento, tudo que a gente queria era um buraco.

Chegou a hora da Insalata. Qual foi o problema dessa vez? O solista entrou na nota errada. Aêêê! Era só o que faltava. Só que, quando tudo parecia perdido, no meio do solo, ele encontrou a nota certa. Vai entender, né? O que importa é que ele resolveu o meu problema. Claro, mesmo com todo o esforço do rapaz, vários atropelos aconteceram durante a música. Ao final de todo aquele tormento, a gente agradeceu rapidamente e sumiu do palco. A platéia até pediu bis (tem gente que gosta mesmo de sofrer!), mas a gente fingiu que não viu. Chega!

Como não poderia deixar de ser, o dia teve o seu bom momento. Depois de (muito mal) cumprido o dever, o destino foi a churrascaria Trevisan, em Barão Geraldo. A partir daí, vocês já sabem: a gente se empanturrou e cantou durante horas, até que o maitre, muito delicadamente, expulsasse todo mundo de lá. Definitivamente, foi divertido.


Versão light do Zíper - Estacionamento da Churrascaria Trevisan


domingo, dezembro 19, 2004

Por mais engraçados que sejam os filmes, definitivamente não gosto da Bridget Jones. Vai ver que é porque eu gosto menos ainda da Renée Zellweger.


Bridget Jones (Renée Zellweger) e Mark Darcy (Colin Firth)


sexta-feira, dezembro 17, 2004

É isso aí! Depois de quatro anos, muitos trabalhos, dores de cabeça e um TCC (que, diga-se de passagem, se mostrou um dos maiores rivais que eu já tive em termos de atenção), ela conseguiu! Agora minha mãe é oficialmente uma designer de interiores. Chiquérrima! Estão pensando o quê? Eu sou meio relapsa, mas a minha mãe é nerd, tá?

Parabéns, mãe! Você é o orgulho da família.


Francilene Rocha - minha mãe!


quinta-feira, dezembro 16, 2004

Remoendo as neuras de hoje, desenterrei da memória um dos poemas prediletos da minha infância. Ainda faz sentido...

A boneca
Olavo Bilac

Deixando a bola e a peteca
Com que inda há pouco brincavam,
Por causa de uma boneca,
Duas meninas brigavam.

Dizia a primeira: "É minha!"
- "É minha!" a outra gritava;
E nenhuma se continha,
Nem a boneca largava.

Quem mais sofria (coitada!)
Era a boneca. Já tinha
Toda a roupa estraçalhada,
E amarrotada a carinha.

Tanto puxaram por ela
Que a pobre rasgou-se ao meio,
Perdendo a estopa amarela
Que lhe formava o recheio.

E, ao fim de tanta fadiga,
Voltando à bola e à peteca,
Ambas, por causa da briga,
Ficaram sem a boneca...


quarta-feira, dezembro 15, 2004

Natavidade - Dia I

Hoje fiz o meu primeiro ensaio do oratório de Natal. A boa notícia: Felipe, Leandro, Rux, Vívian, Arnaldo, Thiago, Isabela e João, todos ziperianos, também vão cantar. Estou em família!!! As notícias ruins? Além de o solo estar péssimo, eu vou cantar de rosa, roxo e lilás - tudo de cetim! Uma coisa bem reluzente, sabem como é? Acho que a parte mais discreta (mas não tanto) do figurino é o cajado. Vejam só as coisas que a gente faz em nome da arte...


Se fosse qualquer outra pessoa, eu estaria preocupada.

A gente vai ficar bem, eu sei.


terça-feira, dezembro 14, 2004

Em comemoração aos seis meses do blog, um template novo! É, eu sei que muitos de vocês preferem o primeiro, mas cansei dele. Eu estava precisando de algo mais simples, mais clean. Se alguém sentir saudades, é só visitar o Template Tests, o antigo template vai estar lá por um tempo. Ainda faltam alguns ajustes nesse aqui, mas é basicamente assim que ele vai ficar. Como não encontrei o código das cores que eu queria em lugar nenhum, fiz tudo com planos de fundo. Se alguém achar muito "pesado", grita!


segunda-feira, dezembro 13, 2004

Eu sei que ninguém acreditava mais que eu fosse voltar pra casa um dia, mas eu finalmente consegui comprar minha passagem. Aêêê!!! Às 23:00 h do dia 22/12, vou-me embora pra Goiânia e só volto (pois é, eu preciso voltar) no ano que vem.

Preciso descobrir quem foi que irritei no Céu esse ano pra só aparecer em casa às vésperas do Natal.


Gente, eu acho que a vida das pessoas deve ser mesmo muito desinteressante pra elas prestarem tanta atenção na minha. Mas tudo bem, estou achando tudo muito, muito, muito engraçado!


domingo, dezembro 12, 2004

Adoro a Laura Pausini, mas, sempre que ela aparece no Faustão, perde um pouco do meu respeito. Precisava mesmo cantar com a Sandy? Precisava se derreter em falsos elogios? Precisava falar aquele Portunholiano torto? Decepcionante.




Resta in Ascolto
Laura Pausini

Ogni tanto penso a te
È una vita che
Non ti chiamo o chiami me
Può succedere

Ma nessun'altro chiamai amore, amore
Io da allora nessuno trovai che assomigliasse a te
Che assomigliasse a me nel cuore

Resta in ascolto che c'è un messaggio per te
E dimmi se ci sei
Perchè ti conosco e so bene che ormai per te
Alternativa a me non c'è, non c'è
Per te non c'è

Ma sarebbe una bugia, mia
Dirti adesso che
Non ho avuto compagnia
Sono uguale a te

Io sopra ogni bocca cercai il tuo nome, il tuo nome
Ho aspettato anche troppo e lo sai
Che ho cancellato te
Ho allontanato te dal cuore

Resta in ascolto che c'è un messaggio per te
E dimmi se ci sei
Perchè ti conosco e il mio posto non è con te
Dipendo già da me

Rimpiangerai cose di noi
Che hai perso per sempre ormai

Tu resta in ascolto perchè ormai per te
Alternativa a me non c'è, non c'è
Alternativa a me non c'è

Ogni tanto penso a te
Può succedere


Como eu queria ser chata com certas pessoas de vez em quando! O Zíper está ensaiando aquela música há séculos e, na apresentação de hoje, muita soprano não sabia a linha direito. Se elas soubessem como me faz falta terminar uma apresentação sabendo que ficou boa...

Saudades da época em que Maristela cantava do meu lado.


Hoje o Zíper se apresentou em Itapira. No caminho daqui até lá, o terceiro episódio sobre o meu pseudonamorado...

- Aquele rapaz é seu namorado?
- Não.
- Mas quer ser...
- Também não.
- Quer. Você que não percebeu.
- Não quer!
- Tem certeza?
- Absoluta.
- Pois eu acho que é você quem não está vendo!!!

Ah, pessoas! Mais uma vez: amigos, a-mi-gos, a-m-i-g-o-s. Será que vocês nunca vão entender? E por que vocês se importam tanto?


Ontem, no intervalo da aula de Inglês, a minha presença foi requisitada na sala do coordenador. Como assim? Perdida nos meus pensamentos, quando eu vi, já estava lá.

A Cris acha que você está desestimulada pelo nível da turma.

Espera aí! Quer dizer que eu fui parar na sala do coordenador porque eu sou "boa demais"? Ah, tem dó. Eu tenho mais o que fazer. Eu não reclamei de nada. Meu rendimento não caiu. Então, dá pra deixar eu ser melhor que eles em paz?


sábado, dezembro 11, 2004

Pronto, já fui e já voltei.

E chega!!! Eu quero ir pra casa, eu quero a minha família. Pode ser?


sexta-feira, dezembro 10, 2004

Sejamos francos, eu não quero ir. E eu poderia simplesmente não ir. Só que ele mandou e-mail, ele ligou... e eu já topei. Mudar de idéia? Vocês sabem o que eu penso: um "não" é péssimo, um "não" depois de um "sim" é imperdoável. É daquelas coisas que eu só desejo pra inimigos. Ou seja, qualquer que seja a minha decisão, eu não vou ficar satisfeita. Se eu for, vou me odiar por desperdiçar tempo com coisas que eu não quero fazer, mas vai ser só hoje. Se eu não for, vou me odiar por ser incoerente, sempre! Ah, consciência, dá um tempo!


Onze horas de sono depois, o mundo é um lugar muito melhor pra se viver! Tchu-tchu-tchurururu...


quinta-feira, dezembro 09, 2004

E já que eu, involuntariamente, tive que liderar aquela porcaria de trabalho, vou me reservar o direito de escolher o melhor integrante do grupo: Liander Fortes! Não, não precisei pensar nem um pouquinho pra escolher.

E à EQ01: ódio, muito ódio no coração.


Todo mundo sabe que os "sem-noção" existem em qualquer lugar. Só que, nesta semana, eles resolveram existir especificamente perto de mim. Não sei o que é, tenho a impressão de que eles têm um detector ou coisa assim. Aí, quando eu passo perto, alguma coisa dentro deles apita "pééém, pééém, pééém" e eles vêm correndo atrás de mim. Claro, estou falando dos permanentemente "sem-noção", porque também tem aqueles equipados com sistemas ultradesenvolvidos de controle feedback e que só me atormentam de vez em quando! Como assim? São seres capazes de detectar a queda dos meus níveis de stress, acionando automaticamente o modo "sem-noção-super". Ok, eles também têm o direito de ser e estar...longe de mim! Ajuda muitíssimo quem não atrapalha. Alguém, pelamordedeus, tira esse povo do meu caminho que é fim de semestre e eu tenho mais o que fazer?


quarta-feira, dezembro 08, 2004

Eu conheço você. A opção verdadeira não está lá.

É, ao mesmo tempo, reconfortante e assustador ver alguém passeando pela minha mente com tanta propriedade.


Alguém aí lembra de mim cantando "Ó Noite Santa", em dezembro de 1999? Pois é, depois de esperar quase uma vida, vou ter a oportunidade que eu tanto queria de cantá-la de novo! O Zíper está ensaiando a canção original. Claro, desta vez vou estar bem escondidinha no coro, do jeito que tem que ser. Quem puder ver a gente cantando, não perca. Linda, linda, linda!



O Holy Night
Adolph Charles Adam

O holy night, the stars are brightly shining
It is the night of our dear Savior's birth
Long lay the world in sin and error pining
Till He appeared and the soul felt His worth
A thrill of hope the weary world rejoyces
For yonder breaks a new and cloudless morn

Fall on your knees
O hear the angel voices
O night divine!
O night when Christ was born
O night divine!
O night, O night divine!

Truly He taught us to love one another
His law is love and His gospel is peace
Chains shall he break for the slave is our brother
And in His name all oppression shall cease
Sweet hymns of joy in grateful chorus raise we
Let all within us praise His holy name

Fall on your knees
O hear the angel voices
O night divine!
O night when Christ was born
O night divine!
O night, O night divine!


terça-feira, dezembro 07, 2004

Tá, eu sei que não é grande coisa. Só que, neste momento de notas baixas por todos os lados, faz toda a diferença pra mim.


segunda-feira, dezembro 06, 2004

Ninguém precisa conversar comigo por muito tempo pra perceber que eu sou uma consumista de primeira linha. E essa temporada de festas é um perigo! Por quê? Além de sair comprando presentes pra todo mundo, eu aproveito o embalo e compro vários presentinhos pra mim! Acontece que agora eu sou uma mulher determinada a reestruturar minhas finanças. Hoje fui ao shopping e resisti bravamente a dois ótimos CD's a R$ 10,00, uma sandália linda a R$ 12,90 e, acreditem se puderem, ao novo CD da Laura Pausini, que, como diria o meu pai, estava "barato, barato, barato!". Depois de todas essas demonstrações de auto-controle, olhem aqui: o próximo que me chamar de descontrolada vai acertar as contas comigo! Estão achando que é fácil fazer tamanho esforço e ainda ser indevidamente acusada, é? Rum!


domingo, dezembro 05, 2004

Cenário: noite chuvosa, energia em falta e uma Torta Holandesa de aniversário na geladeira.
Situação: eu e ele cantando, muito desafinadamente, as melhores músicas de todos os tempos.
Resultado: horas e horas da mais pura e simples diversão!

Definitivamente, amo você.


quinta-feira, dezembro 02, 2004

No final do ensaio de hoje...

- Pri, vem cá!
- Oi...
- Eu estou organizando um oratório de Natal, você sabe...
- Sei...
- Pois é. Um quarteto solista vai representar os pastores.
- Hum...
- E eu quero te convidar pra ser a soprano!
- Eu??
- Claro!
- Mas eu sou tão... Eu sou muito... Hum... Tá.
- Não é muita coisa, olha só: "Glória a Deus menino, que vem ao nosso encontro, e paz na Terra aos povos de fé!". Só isso!
- Só isso? Ok! A gente faz assim: eu canto e, se você não gostar, me arranca de lá no primeiro ensaio.
- Deixa comigo.
- E que dia vai ser?
- 22 de dezembro.
- 22 de dezembro???
- Você não vai estar aqui?
- Hum, não pretendia, mas posso ficar.
- Ótimo! Vai ficar muito bom. Tem toda a parte cênica, os figurinos...

Ahhhh! Por que raios eu não consegui dizer não?

a) No fundo, bem lá no fundo, eu acredito que a gente ainda pode ser amigo.
b) Eu preciso de um acontecimento na minha vida, mesmo que seja uma chuva de tomates.
c) A vaidade falou mais alto.
d) Eu tenho a esperança de fazer um solo decente.
e) Eu não sei dizer "não".

Escolham vocês as opções, porque eu passei horas pensando e não cheguei a conclusão alguma.