domingo, outubro 31, 2004

O Hopi Hari...

  • Um sol de rachar.
  • Fila na Torre Eiffel.
  • Muuuita fila no Rio Bravo, que resolveu quebrar de uma vez por todas quando estava chegando a minha vez.
  • Muitos bebês.
  • Revolta com pais que têm a coragem de deixar bebês naquele sol.
  • Decepção com o almoço.
  • Montezum.
  • Sincronia no Simulakrón, finalmente.
  • Katapul.
  • Presentinhos pra quem não foi.
  • Uma dublagem impagável da briga de um casal a muitos metros de distância, por Amanda e Marcelo.
  • Muitos e muitos Reais se suicidando do último andar da minha conta bancária.
Foi divertido, sim.


sábado, outubro 30, 2004

Eu não agüento mais ir ao Hopi Hari, mas, por algum motivo, eu continuo voltando lá...


sexta-feira, outubro 29, 2004

Quando eu era pequena, tinha a mania de formular teorias pra explicar as coisas que eu não entendia. Bom, eu era criança, vocês já devem imaginar que nada fazia muito sentido. Uma delas era sobre anjos-da-guarda. Eu pensava que, com tanta gente disponível no mundo, era muito mais lógico que nós fossemos anjos uns dos outros. Só que eu não conseguia imaginar quem poderia ser o meu, já que, segundo as leis da minha teoria, parentes estavam excluídos. Então, baseada na minha outra teoria de que a vida precisa ser complicada pra funcionar, eu cheguei à conclusão de que as pessoas tinham que procurar os seus anjos. Dele dependeria a sua felicidade. Portanto, pra mim, pessoas infelizes eram aquelas que nunca tinham tido a chance de encontrar o seu protetor. Vejam, não seria difícil de acontecer, considerando que, em um mundo deste tamanho, o anjo poderia estar a léguas de distância do seu protegido.

Eu cresci, viajei, conheci muita gente. Mesmo entendendo que as minhas teorias infantis eram absurdas, não consegui me desfazer de algumas delas, principalmente da Teoria do Anjo. Por quê? Simples, eu encontrei o meu.

Marcelo Fiorot


quinta-feira, outubro 28, 2004

Depois de meeeeses, finalmente me organizei pra fazer as minhas últimas aulas de técnica vocal. Eu que achava que ia chegar lá e cantar... Penei bastante, mas, no fim das contas, consegui fazer aquele LÁ que estava me perturbando, lembram? Pois é. E eu adoooro a Rux! Sempre saio da casa dela feliz, feliz, feliz. Definitivamente, um ótimo jeito de terminar o dia.


quarta-feira, outubro 27, 2004

Eu tenho tantos motivos pra estar feliz... Não, radiante! Só que eu não tenho tempo pra me concentrar nisso agora. Amanhã, depois do seminário...


terça-feira, outubro 26, 2004

Eu devia estar mesmo com muito sono quando escrevi o post anterior. Só não apago porque me disseram que é pecado!


segunda-feira, outubro 25, 2004

Que dia!!! Uma verdadeira salada de sentimentos. Pensando bem, quase um sanduíche. Momento bom, momento ruim, momento bom, momento ruim... Não agüento, não! Tá, pelo menos eu fechei o dia com um momento bom.


domingo, outubro 24, 2004

Mentalizando...

Ainda não está certo, está quase certo, quase certo, quase...


sexta-feira, outubro 22, 2004

Deteeesto cigarras! Por quê? Porque elas cantam. E como se uma só não fosse ruim o suficiente, elas cantam em coro! Todo dia vou eu pra faculdade ao som daquela cantoria tenebrosa. Se precisam mesmo cantar, não dava pra se dividirem em naipes pelo menos, quem sabe formar um acorde? Não! Querem ser sopranos, todas elas! E gritam e gritam e gritam! Será que não existe uma cigarra-regente pra colocar ordem nessa bagunça não?


quinta-feira, outubro 21, 2004

Acho que vou fazer uma daquelas plaquinhas de "não perturbe" ou "mantenha distância" ou "cuidado com o cão" pra pendurar no pescoço em dias assim...


quarta-feira, outubro 20, 2004

A gente pode entregar o relatório até sexta!

Eu sou mesmo uma pessoa feliz...


terça-feira, outubro 19, 2004

Eu pensei, pensei, pensei...
E se eu levasse um "não"?
Eu não sei lidar com "não"!
Infantil, eu sei...

Melhor mesmo deixar pra lá... mais uma vez.


segunda-feira, outubro 18, 2004

- Você não me mandou cartão esse ano...
- Eu sei.
- Você sempre manda.
- É, verdade...
- Eu fiquei chateado.
- Mas eu liguei!!!
- Mas você sempre liga e manda o cartão!


Tinha tudo pra dar errado. T-U-D-O! Mas, contrariando todas as expectativas, os deuses do destino conspiraram a meu favor. Sem dúvida, um fim de semana feliz.


sexta-feira, outubro 15, 2004

Eu devo ser mesmo muito, muito, muito burra! Por que é que, depois de colocar o dedo na tomada e levar o choque, eu continuo com o dedo lá?


quinta-feira, outubro 14, 2004

Domingo é dia de Hopi Hari com os amigos do Zíper. Na lista dos hopimaniacs, alguém que detesta esse tipo de parque! Por que ele vai? Uma olhada mais atenta na lista e ficou tão claro...


quarta-feira, outubro 13, 2004

- Quanto tempo o ônibus vai ficar aqui?
- Trinta minutos.
- A gente já deve ter perdido uns vinte minutos esperando a comida!
- Deixa eu ver... Dez minutos.
- Você marcou a hora em que a gente chegou aqui?
- Claro!
- E você marca direitinho o tempo?
- Claro!!! Você não marca?
- Não! Eu sigo o fluxo! Só você faz isso...
- Não me censura, eu não sei viver de outro jeito.
- Não estou te censurando, só fico muito feliz que você existe pra eu não precisar fazer essas coisas.


segunda-feira, outubro 11, 2004

Essa Iniciação Científica vai mesmo me perseguir até o fim dos meus dias? Achei que estivesse livre!


ERRADO!!!


domingo, outubro 10, 2004

Tão fácil me definir...

A fórmula é a seguinte: decore as suas 1001 manias + os seus 1002 enjôos + 1003 neuroses + 1004 coisas que ela simplesmente não suporta = convívio simples e amigável.

Se bem que foram necessários 19 anos pra desenvolver essa equação.


É, eu é que sou a cretina, porque ela é tãããããão legal...


sábado, outubro 09, 2004

Hum, 3M... Tá, vamos lá. Nem sei o que pensar.


sexta-feira, outubro 08, 2004

Vir pra Goiânia implica cumprir algumas obrigações familiares, claro. Não que seja um problema, não. Eu gosto delas. Preciso visitar a casa da minha avó, caminhar, discutir o orçamento e, a melhor parte, acompanhar a minha mãe nas compras. Tão bom ir ao supermercado sem ter que me preocupar com o preço, a marca, a quantidade!

Pois é, lá estava eu no supermercado. Escolhidos os produtos todos, eu fui atrás de um caixa. O que eu vejo?

- Mãe, panettone!!!

E enquanto eu falava, tentava mentalizar alguma técnica "compra, mãe!" eficaz. Como é que eu ia fazê-la entender a dádiva que é aparecer panettone em outubro? Só que os meus pensamentos foram interrompidos...

- Panettone!!! Onde? Pega!

Eu adoooro a minha família.


quinta-feira, outubro 07, 2004

Deteeeeesto pessoas sem-noção. Por que é que elas insistem em me atormentar?


quarta-feira, outubro 06, 2004

Marcelo: Oi!!! Já está tudo certinho pra sua chegada amanhã! Assim que eu sair do trabalho, passo no hotel.

Leda: Pris!!! Organizei minha agenda, avisei todo mundo e fiz altos planos! Vamos todos pra Vitória te ver!

Vocês não têm noção do que foi dizer pra eles que eu não vou mais.


terça-feira, outubro 05, 2004

No meio da madrugada, eu acordei e disse: Not yet. Estranho, mas apaguei da memória durante o dia. Agora, entre os reatores da prova de amanhã, lembrei que o Felipe me contou que existem estudos sobre o surgimento de uma nova identidade junto com o aprendizado de um outro idioma. Hum, hora de acionar o Google...

O Ser - ou seja, o indivíduo consciente da própria identidade e da relação com o ambiente - e a personalidade são muito influenciados pelo idioma. Apesar de, normalmente, o ego inconsciente ser mais dependente da experiência lingüística que o consciente, há uma relação muito forte e clara entre o ego e a linguagem. Seria, portanto, legítimo argumentar que quando ocorre uma experiência plurilíngüe, coexistem dois egos (e, então, uma personalidade dividida, com tendências esquizóides).

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Quando um indivíduo multilíngüe aprende um idioma alheio no colégio, vive na realidade uma experiência metalingüística: nada mais é automático nem espontâneo, quase tudo é sujeito a regras definidas claramente, que devem ser aprendidas de maneira racional. Inclusive, neste caso, o componente afetivo é muito importante: a relação com o professor e o ambiente no qual se aprende o idioma determinarão em grande medida a atitude do aluno frente à aprendizagem de um idioma estrangeiro. Os melhores resultados são obtidos quando há uma relação estreita e positiva (em uma espécie de transferência didática) com o professor ou a pessoa com a qual se aprende o idioma, ou quando há um vínculo forte (estético, ideológico ou afetivo) com a cultura ou os países nos quais se fala esse idioma.

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Quando um idioma passa a fazer parte da própria identidade, a mudança de código pode converter-se em uma modalidade tanto de adaptação como de expressão. Passa a ser uma opção psicológica que procede do mais profundo do ego de quem fala.

Interessante. Reforçando a teoria de que eu não sou tão normal assim.


sexta-feira, outubro 01, 2004

Ah, podem parar com esse negócio, porque vocês estão me confundindo! Se não quiserem falar comigo, tudo bem, não me incomoda. Pra mim, complicado mesmo é lidar com quem me ignora num dia e me abraça no outro. Sejam coerentes, pessoas! Eu, hein!


Lo Schiavo - Domingo x Quinta

Definitivamente, eu não sou uma pessoa que ouve música. Eu sinto música. Adorei a récita de domingo de Lo Schiavo, mas ela não me comoveu. Ontem foi simplesmente impossível conter as lágrimas. A diferença? Localização. Desta vez, eu estava na quinta fileira da platéia. O impacto do coro e da orquestra é quase um tapa. Sen-sa-ci-o-nal! O fato de não ter feito tanto calor quanto no domigo também ajudou. Quem é que se emociona enquanto derrete?

A proximidade do palco me permitiu reconhecer os amigos todos no coro. Muito, muito, muito divertido! Ah, pude também ver direito o rosto dos solistas. Cheguei a me perguntar se dois deles eram os mesmos de domingo. Como são diferentes de perto!

Tecnicamente falando, gostei muito do coro nas duas apresentações. Até aconteceram falhas de entrada e afinação, mas foram poucas. A OSMC me pareceu melhor ontem, embora tenha ofuscado tenores e sopranos em alguns momentos. A Rosana Lamosa (Condessa de Boissy), que me fascinou no domingo, foi derrubada pela orquestra em todas as notas graves. Mas quem precisa dos graves com aqueles agudos? Ela continua sendo a minha favorita. Opinião de leiga.

Bom, vocês sabem, a diversão não depende somente do espetáculo. Os acompanhantes são fundamentais. E os dois dias foram ótimos nesse aspecto. No domingo, o Felipe cumpriu a promessa do começo do ano (um fofo!) e foi ao teatro comigo. Tão interessante perceber que a gente observa coisas bem diferentes! Benigna, Paulo e Soninha também estavam lá pra tornar a minha noite ainda melhor. Na quinta, encontrei o Filipe, que eu adooooooro. Com ele, o Daniel (ou Danier, ou Nier) - muito gente fina. Ganhei até uma carona (folgada).

Claro, ao fim da ópera, a gente foi cumprimentar as estrelas. Solistas? Não, não, não - o Zíper! Índios, músicos, bailarinos e intrusos por todos os camarins. Felicidade, definitivamente. Por que foi mesmo que eu não participei? Quem sabe na próxima.


Eiko Senda (Illara)